quinta-feira, 23 de outubro de 2014
De sonhos e utopias.
Enquanto uma única célula
Viver em mim...
Percorrerei com força
Um caminho sem fim...
Enquanto a vida, levada em ventos,
Puder me embalar...
Aos sonhos e utopias
Um mundo novo a desbravar...
Em cada gesto de luta
Em cada novo amor...
Jamais venda a sua conduta
E destrua o explorador...
Com todas as nossas idéias
Construindo o mundo ideal...
Um camarada assim dizia:
O socialismo é um fato real!
Então, cada coração vibrou
O capital e a sua extinção...
A passeata, em coro, berrava:
O comunismo é a libertação!
Libertação de um povo oprimido
Pela ganância do torturador...
Somos todos proletários
Por um mundo onde brilhe o amor!
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Nota política da UJC/POA sobre as lutas de 2013 e o processo eleitoral do DCE/UFRGS
A UJC/POA
encontra-se em processo de reorganização e, infelizmente, nossa participação
junto aos companheiros na construção do movimento estudantil da UFRGS não foi
possível. Por conta do número reduzido de militantes priorizamos a construção
do Bloco de Luta pelo Transporte Público. Por consequência, não compomos
nenhuma chapa para disputar o processo eleitoral para o DCE da UFRGS neste ano.
Entretanto,
visando a necessária construção de uma unidade entre as esquerdas, tanto no
movimento estudantil quanto nos movimentos sociais, decidimos apoiar a chapa 1.
Nossa decisão levou em conta o fato de que essa era a chapa que tinha o
respaldo da maioria da esquerda aqui em Porto Alegre, além de unificar o apoio
de diferentes forças e ideologias que foram fundamentais nas lutas deste ano.
Isso não
significa que temos problemas ou discordâncias sérias com os companheiros das
outras chapas de esquerda. Porém nós, da UJC, priorizaremos e trabalharemos
pela unidade nos movimentos sociais. Entendemos que o próximo ano será um ano
intenso de lutas sociais e, por isso, desejamos estar presentes na construção
de uma unidade sólida com os setores combativos. Necessitamos da presença dos
camaradas nos movimentos sociais, nas ruas, nas discussões e nas instâncias que
unem a esquerda portoalegrense. Enxergamos a unidade como algo construído no
decorrer da luta, e não como algo a ser tratado somente em época de campanha,
como reflexo do processo eleitoral burguês.
O ano de
2013 foi um ano politicamente atípico, no qual as manifestações de rua
obtiveram um protagonismo que conseguiu colocar as eleições do ano que vem em
segundo plano. Possivelmente teremos manifestações ainda maiores do que as
deste ano durante a Copa do Mundo.
Visando
desde já o próximo ano chamamos a atenção para a necessidade de uma análise
mais cautelosa e crítica a respeito do mês de junho aqui em Porto Alegre.
Também necessitamos compartilhar com os companheiros uma análise a respeito do
processo eleitoral deste ano na UFRGS.
Não nos
faltam exemplos de momentos históricos onde a direita se organizou diante dos
levantes populares, sendo capaz de impôr as suas pautas às massas. Dessa forma
enxergamos com preocupação a capacidade de resposta demonstrada pela direita em
junho.
Sem
convencer a população através do seu discurso sobre as “minorias violentas”, os
meios de comunicação resolveram incorporar suas pautas aos protestos. Gritos de
repúdio aos partidos socialistas e comunistas, agressões a militantes,
proibição do uso de bandeiras internacionalistas em detrimento da bandeira do
Brasil, PEC 37, fora Renan Calheiros e todo tipo de pautas se impuseram sobre
os nossos gritos contra o capitalismo, o imperialismo e o aparelho repressor.
O fenômeno
de Junho/julho ainda está sendo digerido, não foi satisfatoriamente
compreendido por muitos setores da sociedade. No entanto, nos parece que as
análises são menos realistas do que otimistas. A indignação levou milhares às
ruas. Essa indignação, em sua maioria, é reflexo da crise de representatividade
do Estado burguês. Os gritos clamando pelo apartidarismo trazem em si a
descrença em um Estado que serve somente aos ricos, deixando os miseráveis de
lado.
No período
em que se deu a revolta as coisas se deram muito rápido e não tivemos tempo
hábil para nos articular e organizar a resistência. Como consequência não
conseguimos estabelecer um diálogo com a população e demonstrar de forma
objetiva que o capitalismo é a causa primeira dos problemas e o ataque ao mesmo
é o princípio da solução. O grito das ruas em junho definitivamente não fazia
uma crítica aberta e consciente ao capitalismo ou ao imperialismo, foi um
momento de revolta, cuja essência causal é o próprio sistema capitalista e o
Estado atrelado aos interesses dos ricos. Infelizmente não conseguimos vencer a
disputa, não conseguimos mostrar para a população qual é a nossa alternativa
para essas demandas, e deixamos espaços vazios, os quais foram preenchidos
rapidamente pela ideologia burguesa difundida pela mídia.
Os
movimentos de junho/julho estão obrigatoriamente ligados ao processo eleitoral
na UFRGS, e podem servir de amostra para avaliarmos os resíduos ideológicos
deixados pelos mesmos. Após um aumento considerável do número de manifestantes
nas ruas, a incorporação das pautas da direita e todas as dificuldades que
enfrentamos em unidade naquele momento, tivemos como resultado, na UFRGS, um
aumento considerável no número de votantes que acabou na vitória das propostas
da chapa que representa os ideais da mesma direita que nos atropelou em junho.
Nas
eleições de 2012 votaram 3.995 estudantes. Nas eleições deste ano o número de
participantes subiu para 6.155, mais de 2 mil novos eleitores, um número
bastante considerável para o período de 1 ano. As manifestações de junho
instigaram a participação dos estudantes no pleito. Desses 2 mil novos
eleitores a maior parte votou na chapa 3, chapa conservadora que se diz sem
partido e apóia as parcerias público-privadas, discurso hegemônico na grande
mídia, evidenciando, em escala reduzida, o impacto que as manifestações tiveram
na consciência da população. A chapa 1, da qual éramos apoiadores, fez 1.975
votos, contra 2.461 votos da chapa 3.
Esses
processos nos mostram a fragilidade da esquerda, pois se tivéssemos uma unidade
organizada e suficientemente forte para disputar a consciência das ruas, o
processo de apropriação das massas por parte da burguesia não teria acontecido
de maneira tão simples e rápida. Outra questão que envolve o necessário
processo de autocrítica do movimento estudantil de esquerda é o distanciamento
do DCE da massa estudantil que o mesmo deveria representar, estando isso
intimamente articulado com a primeira problemática, pois uma das causas de
nossa derrota na disputa ideológica nas ruas se deu por não termos conseguido
conectar os estudantes aos movimentos através do DCE, deixando essa tarefa para
os grandes meios de comunicação.
A maior
lição que este processo eleitoral deixa para a UJC é que no ano que vem
precisamos estar melhor preparados para disputar a consciência das massas com a
grande mídia, precisamos nos organizar de maneira planejada, agindo de maneira
verdadeiramente leninista, sem cair nas provocações que minam a unidade e a
organização da esquerda. Do contrário continuaremos a trabalhar para a direita,
levando gente às ruas para serem capturadas pelas ideologias mais repugnantes
que a classe dominante tem a oferecer.
União da
Juventude Comunista - Porto Alegre/RS
05/12/13
domingo, 15 de setembro de 2013
Aqui a VOZ é ATIVA, e pela revolução!
A UJC participou das principais lutas da juventude popular brasileira, passaram por ela ícones e mártires como João Saldanha, Leôncio Basbaum, Irun Sant´Anna, Carlos Marighella, José Montenegro de Lima, Leandro Konder, Zuleika D’Alembert e tantos outros…
A melhor homenagem à luta das gerações passadas é lutar no presente. Desde 2006, quando nos reorganizamos, a UJC participa de todas as lutas justas e necessárias contra o capitalismo.
Antes de 1º de agosto, quando a UJC comemora 86 anos, surgiu a dúvida: qual a melhor forma de lembrarmos esta data, importante para os comunistas, revolucionários e todos os que anseiam pela transformação social profunda de nossa realidade?
Agora, como presente de aniversário, oferecemos à revolução esta nova arma, o “Voz Ativa”. Que este espaço seja dinâmico e coletivo, sintetizando a partir do cotidiano nossa visão revolucionária sobre os problemas e dilemas da juventude brasileira.
Pois as lutas do passado não se encerraram nele; se materializam nos enfrentamentos atuais para a gestação de um mundo no qual reine a liberdade e acabe a exploração – o socialismo comunismo.
Aqui a VOZ é ATIVA, e pela revolução!
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Congresso Nacional das UNE - Ousar LUTAR!
Queremos, nessa eleição, trazer o debate de projeto de universidade. Que universidade você quer construir?
sexta-feira, 5 de abril de 2013
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Eleições Burguesas - Belas palavras de um camarada...
Não ganho salário, nem mesmo o aceitaria,
Estou na rua e luto por ideologia!
Tenho tarefas e reuniões todos os dias.
Vou para assembleias, atos e congressos,
Vou para sindicatos, universidades e portas de fábrica,
Vou para o campo, vou para a cidade.
Já tive que me despedir dos amigos, das namoradas e da família,
Já perdi camaradas que lado a lado comigo lutaram
Já fui preso e fui torturado!
É camarada, Não é mole não, Não é mole não.
Já até mesmo encomendaram minha morte.
Quando me deram por vencido,
Resisti e hoje me reapresento firme e forte!
Não venci essa eleição,
Sinto-me abatido,
Levanto minha cabeça e volto para minha rotina.
Quando me questionam se valeu a pena,
Eu respondo:
Nossa revolução não será feita de quatro em quatro anos ou mesmo de dois em dois anos,
Nossa revolução eu construo no dia a dia,
Pois somente de uma coisa eu tenho certeza,
Que nossos sonhos são grandes demais para a urna da burguesia!
Hugo Bras, UJC-RJ
Estou na rua e luto por ideologia!
Tenho tarefas e reuniões todos os dias.
Vou para assembleias, atos e congressos,
Vou para sindicatos, universidades e portas de fábrica,
Vou para o campo, vou para a cidade.
Já tive que me despedir dos amigos, das namoradas e da família,
Já perdi camaradas que lado a lado comigo lutaram
Já fui preso e fui torturado!
É camarada, Não é mole não, Não é mole não.
Já até mesmo encomendaram minha morte.
Quando me deram por vencido,
Resisti e hoje me reapresento firme e forte!
Não venci essa eleição,
Sinto-me abatido,
Levanto minha cabeça e volto para minha rotina.
Quando me questionam se valeu a pena,
Eu respondo:
Nossa revolução não será feita de quatro em quatro anos ou mesmo de dois em dois anos,
Nossa revolução eu construo no dia a dia,
Pois somente de uma coisa eu tenho certeza,
Que nossos sonhos são grandes demais para a urna da burguesia!
Hugo Bras, UJC-RJ
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Questão do Campo
Nos últimos
tempos, o MST tem vivido com a incoerência do governo.
Cada vez mais aumenta o investimento no agronegócio em detrimento
da reforma agrária.
Em março de 2011,
o movimento iniciou uma luta na região norte do estado, onde as
famílias acampadas levaram para o governo do estado a demanda de
assentamento de mil famílias até o final do ano. Após essa
mobilização, foi fechado o acordo de que até setembro de 2011
seriam assentadas 400 famílias.
Chegando o mês de
setembro o governo não havia cumprido o acordo. As famílias
voltaram a se mobilizar, ocupando uma área em Viamão que era
utilizada para o plantio de maconha. Essa movimentação resultou na
conquista de uma área da secretaria de segurança no município de
charqueadas, além da promessa de que, em 10 dias, o governo
apresentaria a proposta de uma segunda área na região.
Passado esses 10
dias, não foi apresentado nenhuma proposta. As famílias
ocuparam, então, uma área da FEPAGRO, que há 17 anos está
sendo arrendado para particulares. Essa ocupação tinha o objetivo
de assentar as famílias em Eldorado, e também em uma segunda área,
que estava ociosa.
Depois de muita
pressão o governo fez mais um acordo com as famílias acampadas:
1. Seria permitido
ocupar parte da área de charqueadas imediatamente, e o restante da
terra seria liberado até junho de 2011.
2. O governo faria
um assentamento coletivo na área de eldorado e se constituiria um
grupo, a fim de discutir uma produção de arroz ecológico.
3. Seria realizado
o assentamento da área de Taquari.
Até hoje o governo
não cumpriu nenhum desses acordos. Mesmo assim, as famílias foram
ocupando as áreas, constituindo na prática os assentamentos.
Na última
semana, voltou-se atrás no acordo; devido à pressão da Federação
da Indústria e Comércio, quer-se vender a área de Eldorado. Em
Charqueadas, faz-se pressão para retirar do assentamento a melhor
parte da área ocupada.
As famílias
decidiram que não vão aceitar este retrocesso e se mobilizaram.
Além de ocuparem as áreas que tem direito, começaram a produzir
nelas. O GTUP foi solidário nesse momento; Visitamos o assentamento
de Eldorado, a fim de registrar a essa mobilização.
É vergonhosa a
atitude do governo. Retirar áreas, agora produtivas, que geraram
renda para dezenas de famílias, em favorecimento de grandes
companhias é no mínimo questionável; é realmente injusto.
O GTUP legitima a
luta dessas famílias mobilizadas. Esperamos que a partir desse
primeiro contato com o movimento, possamos trocar experiência e
construir juntos à esses companheiros uma grande relação de
solidariedade.
domingo, 5 de agosto de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
ELEIÇÕES DCE UFSM: CAMINHANDO CONTRA O VENTO

Começou a campanha para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSM! Convidamos tod@s a conhecerem a CHAPA 2 CAMINHANDO CONTRA O VENTO: a alternativa que os estudantes buscam para um DCE comprometido, verdadeiramente, com a comunidade estudantil e com o projeto de Universidade Pública, gratuita e de qualidade – uma universidade voltada às demandas reais da população; um DCE autônomo a governos, reitorias, partidos e empresas.
Uma gestão de DCE deve pautar a integração dos alunos, organizando eventos culturais e esportivos. Da integração, o DCE deve fomentar o debate das necessidades de cada aluno, de cada curso, de todos os campi, para buscar soluções. Tudo isso só acontece se o DCE buscar novas maneiras de se aproximar dos estudantes, ouvi-los e ser ouvido. O DCE deve estar presente na rua, no dia-a-dia dos estudantes.
Caminhando contra o vento surge a partir da unidade entre setores do movimento estudantil que não concordam com a política de atrelamento da atual gestão do DCE ao governo federal nem com o apoio às políticas de precarização e privatização do ensino superior. Além do mais, a Chapa 2 não concorda com a negligência aos debates necessários para a luta pela educação e pelos nossos direitos enquanto estudantes.
A CHAPA 2 Caminhando contra o vento defende um DCE que não seja apenas representativo, mas também participativo; que não faça uma gestão apenas em gabinetes, mas com muita discussão e lutas nas ruas, servindo de instrumento para a organização dos estudantes. Conheça mais nossas propostas.
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